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Revista portuguesa
Publicação semestral
MMIPO – Museu da Misericórdia do Porto

Histórias da história da cidade

Para quem percorre a Rua das Flores, no Porto, há, a determinado momento, uma igreja cuja fachada chama a atenção e, mesmo ao lado, uma escultura negra que «primeiro entranha-se», depois admira-se. A fachada barroca é da autoria de Nicolau Nasoni e a parte da escultura visível na rua, e que «causa alguma tensão no confronto visual», tem o génio de Rui Chafes como criador da obra.

Se estas duas criações não são suficientes para o levar a visitar este Museu, acredite que está a perder uma oportunidade única para conhecer este espaço inaugurado em 2015 e que resultou de uma ideia que germinou no final do séc. XIX pelo então provedor, o Conde de Samodães. Este entendeu que «a Misericórdia devia ter um espaço dedicado à sua coleção de arte e defendeu a ideia de criar um Museu neste espaço», explicou Pedro Nunes, diretor do MMIPO. A ideia marinou durante algum tempo, até que o atual Provedor (António Tavares) e a Mesa Administrativa decidiram que teria de se cumprir o desígnio de tornar o edifício (que era sede da instituição desde 1542) num museu.

O Prof. Francisco Ribeiro da Silva fez o guião e a partir daí foram criados grupos de trabalho, um na área da Museologia, outro na área da Museografia, que deram forma ao Museu no período de um ano.

Leia o artigo completo no nº1 da Zeus.

João Neto

Presidente da APOM – Associação Portuguesa de Museologia

Chama-se João Neto, é presidente da APOM e um apaixonado pela museologia. Vive com paixão e entrega-se de corpo e alma a toda esta vivência. Distribui olhares e sorrisos, conquista visitantes mas, acima de tudo, valoriza os profissionais que diariamente tornam possível a vida nos museus.

Olhando para este lado tão humano, a entrevista é uma história de vida, mas também uma resposta à pergunta: para que servem os museus?

Como define a APOM?

É uma associação ligada ao conhecimento. Estamos envolvidos na ciência que consideramos ser a museologia e ligados a um pilar essencial: as pessoas que trabalham nos museus, palácios, monumentos, centros de interpretação, coleções visitáveis, entre outros elementos. As pessoas que trabalham efetivamente, mas também quem trabalha para… ou seja, quem tem – direta ou indiretamente – uma ligação em prol do conhecimento.

Leia a entrevista na íntegra no nº1 da ZEUS.

Museu de Fotografia da Madeira

A história das imagens em imagens com história!

Imagine-se no século XIX. Numa altura em que a imagem, não tendo o relevo que tem agora, já era determinante na vida quotidiana de uma grande parte da população.

À pintura juntou-se a fotografia e, quase sem darem por isso, as pessoas foram sendo conquistadas por essas imagens que aprisionavam um momento (quase sempre) feliz.

A Madeira foi desde cedo um paraíso fotográfico. As casas de fotografia sucediam-se, e esta forma de arte entrava na casa das pessoas, e aí fazia história, uma história pessoal, mas também uma história da ilha.

O Atelier Vicente’s foi um dos grandes ex-libris da Madeira, tendo sido adquirido originalmente, em 1865, por Vicente Gomes da Silva, e mantendo-se na família por quatro gerações. Em 1982, foi adquirido pelo Governo Regional, que o encerrou em 2014, para proceder ao conjunto de obras que o espaço necessitava. O Museu reabriu a 29 de julho de 2019 com novas funcionalidades e nova abordagem. Deixou de ser apenas o Atelier de Fotografia Vicente – que só abarcava as fotografias desta família – e passou a ser o Museu de Fotografia da Madeira.

Leia o artigo completo no nº1 da Zeus.